segunda-feira, 12 de maio de 2008

NADA A DECLARAR! – Notas e vídeos 75 – PONTO “G”, TRUCO, TEMPO REAL, URSO BRANCO & PODER DA MÍDIA - Por Marcos Souza

PONTO G – A MAIOR DESCOBERTA CIENTÍFICA DO MUNDO

Não foi preciso gastar anos de estudos, realizar um calculado rastreamento no Wikipedia.com ou no Google, nem mesmo se recolher em bibliotecas gigantescas para finalmente descobrir o “ponto G” feminino (homem tem ponto "G"????). Saiba nesse vídeo, muito educativo por sinal, a revelação do mais bem guardado segredo de algumas mulheres.



TRUCO VALENDO O TOBA

Bêbado conta como se deu (muito) mal em jogar truco com um “pé de mesa”, um “long dong silver”, um João “Jumento”, etc. Tem que ver.



FAMÍLIA REGISTRA ACIDENTE EM TEMPO REAL

Esse é um dos vídeos mais incríveis e loucos sobre acidente de veículo. Foi disponibilizado recentemente no Youtube e mostra através de um ângulo diferente a capotagem de um carro onde uma família escapou quase ilesa em uma rodovia. Impressionante por que os garotos que estavam no banco de trás brincam com a câmera e um deles fala até em morte. Porém, confira que mesmo diante do risco fatal do acidente, a família parece ter o controle das emoções. Confira o depoimento de um deles: “Meu pai perdeu o controle do carro numa curva, foi para o acostamento, voltou pra pista, foi para o acostamento de novo, voltou para a pista e foi para o acostamento derrapando o carro e virando ao mesmo tempo, uma volta e meia, capô para baixo. Meu irmão teve uns arranhões, mas nada grave. VIDROS da janela se espalharam no chão, por isso que ele queria o chinelo. Ninguém tava brincando com a morte. Estávamos fazendo depoimentos de verdade, pois estávamos com medo de morrer, meu pai estava meio alterado, não era brincadeira! Ou vocês acham que a gente queria morrer?!?!? Não morremos por causa do cinto de segurança! CINTO DE SEGURANÇA sempre!!!”.



MASSACRE DO URSO BRANCO & CAMELÔS

Palco de uma das maiores vergonhas ocorridas no sistema carcerário brasileiro, o massacre que ocorreu na Casa de Detenção José Mário Alves, o presídio “Urso Branco”, em abril de 2004, deixou o saldo de 15 detentos mortos - cinco deles decapitados. Na época o presídio que detinha capacidade para 350 internos, estava com a lotação de 1.050 presos. As imagens dos detentos no alto da caixa dágua arremessando cabeças e pedaços de corpos dos mortos para chamar a atenção da mídia, chocou a sociedade e acabou por obrigar o Brasil a prestar contas à Corte Interamericana de Direitos Humanos da OEA (Organização dos Estados Americanos) sobre a adoção de medidas que protejam a vida e a integridade das pessoas detidas no Urso Branco. Para piorar a situação, em 2006, camelôs situados na principal via comercial de Porto Velho, avenida Sete de Setembro, disponibilizaram para venda um DVD pirata com imagens impressionantes do massacre, como a disposição dos cadáveres no IML da capital. O filme editado acabou se tornando um grande sucesso e da mesma forma que apareceu, sumiu. Um mistério que até hoje as autoridades competentes não souberam esclarecer: como imagens restritas e de teor sensacionalista acabaram entrando no comércio ilegal de DVDs piratas? Pois bem, desde abril do ano passado as imagens estão disponíveis no Youtube. AVISO - O vídeo abaixo contém cenas impróprias para crianças e quem sofre de problemas cardíacos.



A CHOCANTE MORTE DE BUDD DWYER

Uma referência sobre o poder da mídia, o caso de Budd Dwyer é notório. Dwyer foi um ex-político norte-americano, que trabalhava no Tesouro Nacional, acusado de receber propina de 300 mil dólares envolvendo um empresário, John Torquato Jr. e o presidente do Partido Republicano no Condado de Dauphin, Pensilvânia, William Smith. Em um complicado julgamento, Dwyer, que se dizia inocente da acusação, acabou levando a pior, pois suas testemunhas de defesas eram justamente os envolvidos no escândalo, diante dessa situação a Defensoria do Estado dispôs a ele um trato: pegar no máximo cinco anos de cadeia, em troca de um testemunho de culpa, retratação pública e cooperação com as investigações.Budd achou que isso embasaria a sua culpa, por outro lado, após o julgamento, se declarado culpado a pena máxima pedida pelos promotores chegava a 55 anos de prisão e a devolução imediata dos 300 mil dólares. Na manhã do dia 22 janeiro de 1987, na véspera do pronunciamento de sua sentença, Budd Dwyer convocou uma coletiva de imprensa para explicar a sua inocência e tentar esclarecer o caso. Muito nervoso, ele pegou um papel e se pronunciou, alegando inocência no caso e que não se afastaria da tesouraria do Estado. Após ler seu pequeno discurso, suando frio e agitado, Dwyer distribuiu três envelopes entre os seus assessores, um deles continha uma nota de suicídio. Em seguida pegou um envelope pardo da sua maleta e retirou um revólver Magnum 357, tentou conter a catarse que produzia naquele momento e as suas últimas palavras foram: “Afastem-se, esta coisa vai machucar alguém”. Enfiou o cano da arma na boca e atirou. Naquele momento câmeras de cinco emissoras de televisão gravaram o suicídio de Budd Dwyer, a questão era editar o material cortando o momento do tiro, ou exibir na íntegra? Como o fato ocorreu pouco antes do meio-dia, a notícia teria que entrar nos telejornais da tarde e o que foi decidido? Antes da resposta, para quem não sabe, vale ressaltar que esse caso se tornou notório particularmente por ser motivo de referência de alguns professores de comunicação para mostrar que os editores têm a função importante de tomar decisões instantâneas, tendo em conta o impacto psicológico e a postura ética quanto ao que será mostrado em respeito aos que irão assistir. A resposta: muitas estações exibiram a matéria com o corte exato anterior ao tiro, outras não exibiram e poucas, pequenas estações de TV exibiram o vídeo na íntegra. AVISO - O vídeo abaixo contém cenas impróprias para crianças e quem sofre de problemas cardíacos.



Por enquanto é só pessoal!

CONTATO: marcos35anos@hotmail.com

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